Mãe HIV+
Útero com histerotomia longitudinal prévia ou múltiplas
Placenta prévia
Carcinoma cervical invasivo

Mãe HIV+: O manejo de gestantes HIV+ requer cuidados especiais, mas as decisões sobre a indução do parto devem ser baseadas em considerações individuais, incluindo a carga viral e o tratamento antirretroviral.


Útero com histerotomia longitudinal prévia ou múltiplas cesáreas: A indução do parto em mulheres com histórico de cesárea ou histerotomia longitudinal prévia é controversa devido ao risco aumentado de ruptura uterina. Estudos indicam que métodos de indução, como a administração intravaginal de prostaglandina E2 (PGE2) e métodos mecânicos (cateteres de balão), são eficazes, mas o risco de ruptura uterina deve ser cuidadosamente considerado (Rath et al., 2022).

Placenta prévia: A presença de placenta prévia é uma contraindicação absoluta para a indução do parto devido ao risco elevado de hemorragia. A indução do parto não é recomendada em casos de placenta prévia, pois pode levar a complicações graves tanto para a mãe quanto para o feto.

Carcinoma cervical invasivo: Geralmente, a presença de um carcinoma cervical invasivo requer uma abordagem cuidadosa, considerando os riscos potenciais de disseminação do câncer e outras complicações. A decisão sobre a indução do parto deve ser altamente individualizada, com uma equipe multidisciplinar avaliando os riscos e benefícios.