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at 12:45 a.m. Mar, 25, 2024
by
ankiclass
Author:
mateus94
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Pesquisa de Anti-HCV +
> Pode ser infecção ativa, cura ou falso-positivo
Pesquisa de HCV-RNA +
> Pode ser substituído por HCV-Ag
Fazer genotipagem para tratamento
> Pode ser infecção ativa, cura ou falso-positivo
Pesquisa de HCV-RNA +
> Pode ser substituído por HCV-Ag
Fazer genotipagem para tratamento
Anotação
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Importante
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Observação
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Apresentação
A Hepatite C é causada pelo vírus pertencente à família Flaviviridae e é transmitida principalmente por meio de sangue e fluidos corporais contaminados. O uso de drogas injetáveis e inalatórias tem sido a principal causa de transmissão nos últimos 20 anos, enquanto a transmissão sexual e perinatal é menos comum. Ao contrário da hepatite A, a hepatite C pode se tornar crônica em até 80% dos casos, muitas vezes sem apresentar sintomas iniciais, sendo diagnosticada já na fase crônica.
No Brasil e no mundo, o genótipo mais prevalente do vírus é o genótipo 1, seguido pelo genótipo 3. Existem fatores de risco associados à cronificação da doença, tais como sexo masculino, idade acima de 40 anos, ausência de icterícia, coinfecção com HIV e/ou hepatite B, genótipo diferente do genótipo 3, imunossupressão e fatores genéticos.
Devido ao modo de transmissão da hepatite C, é possível ocorrer coinfecções, especialmente com o HIV e a hepatite B, o que aumenta o risco de cronificação e complicações como necrose hepatocelular, hepatite fulminante, cirrose e carcinoma hepatocelular.
No Brasil e no mundo, o genótipo mais prevalente do vírus é o genótipo 1, seguido pelo genótipo 3. Existem fatores de risco associados à cronificação da doença, tais como sexo masculino, idade acima de 40 anos, ausência de icterícia, coinfecção com HIV e/ou hepatite B, genótipo diferente do genótipo 3, imunossupressão e fatores genéticos.
Devido ao modo de transmissão da hepatite C, é possível ocorrer coinfecções, especialmente com o HIV e a hepatite B, o que aumenta o risco de cronificação e complicações como necrose hepatocelular, hepatite fulminante, cirrose e carcinoma hepatocelular.
Fisiopatologia
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Clínica
A hepatite C é uma doença viral que, em sua fase inicial, geralmente não apresenta sintomas. No entanto, quando sintomática, pode manifestar-se como uma infecção aguda com icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) ou sem icterícia em apenas 25% dos casos. A forma crônica da hepatite C pode levar ao desenvolvimento de cirrose hepática e carcinoma hepatocelular devido à progressão da fibrose hepática.
A hepatite C fulminante é um evento raro e geralmente está associada à coinfecção com HIV e/ou hepatite B.
Além dos sintomas hepáticos, a hepatite C também pode apresentar manifestações extra-hepáticas, como:
a) Crioglobulinemia mista: vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos) de pequenos e médios vasos, com o surgimento de manchas roxas palpáveis e pequenos pontos vermelhos nas pernas, artralgia (dor nas articulações), doença renal e neuropatia periférica.
b) Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos renais, que pode estar associada a vasculites ou ao depósito de imunocomplexos.
c) Porfiria cutânea tardia: um distúrbio enzimático na produção do grupo heme, que se manifesta através de lesões bolhosas crônicas na pele, coceira, fragilidade da pele e alterações na pigmentação (hiper ou hipopigmentação).
A hepatite C fulminante é um evento raro e geralmente está associada à coinfecção com HIV e/ou hepatite B.
Além dos sintomas hepáticos, a hepatite C também pode apresentar manifestações extra-hepáticas, como:
a) Crioglobulinemia mista: vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos) de pequenos e médios vasos, com o surgimento de manchas roxas palpáveis e pequenos pontos vermelhos nas pernas, artralgia (dor nas articulações), doença renal e neuropatia periférica.
b) Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos renais, que pode estar associada a vasculites ou ao depósito de imunocomplexos.
c) Porfiria cutânea tardia: um distúrbio enzimático na produção do grupo heme, que se manifesta através de lesões bolhosas crônicas na pele, coceira, fragilidade da pele e alterações na pigmentação (hiper ou hipopigmentação).
Diagnóstico
A ênfase na hepatite C recai no diagnóstico das hepatites virais. É essencial lembrar que o único anticorpo para detectar a hepatite C é o anti-HCV, o qual não confere imunidade.
Em outras palavras, um resultado positivo para o anti-HCV não indica o diagnóstico em si, mas sim o contato com o vírus. Portanto, para diagnosticar a hepatite C, é necessário avaliar a carga viral (HCV-RNA).
Em situações avançadas com presença de fibrose hepática, uma biópsia pode ser realizada para determinar o grau de fibrose e inflamação no fígado. No entanto, atualmente, os métodos não invasivos mais comuns são a elastografia, o APRI e o FIB-4. Esses métodos envolvem o cálculo com base na dosagem das transaminases e das plaquetas.
Em outras palavras, um resultado positivo para o anti-HCV não indica o diagnóstico em si, mas sim o contato com o vírus. Portanto, para diagnosticar a hepatite C, é necessário avaliar a carga viral (HCV-RNA).
Em situações avançadas com presença de fibrose hepática, uma biópsia pode ser realizada para determinar o grau de fibrose e inflamação no fígado. No entanto, atualmente, os métodos não invasivos mais comuns são a elastografia, o APRI e o FIB-4. Esses métodos envolvem o cálculo com base na dosagem das transaminases e das plaquetas.
Conduta
É necessário tratar todos os indivíduos afetados pela hepatite C, independentemente do nível de inflamação, visando a eliminar o vírus do corpo e alcançar a cura. Normalmente, são empregados medicamentos antivirais de ação direta em combinação, por um período de 8 a 24 semanas, como o uso combinado de daclatasvir e sofosbuvir, por exemplo. Para crianças com idade entre 3 e 11 anos, o tratamento recomendado envolve o uso de interferon peguilado e ribavirina, por um período de 48 semanas, enquanto os antivirais de ação direta não são indicados.
É importante ressaltar, no entanto, que o tratamento da hepatite C não elimina o risco de progressão para carcinoma hepatocelular em pacientes com fibrose avançada e cirrose!
É importante ressaltar, no entanto, que o tratamento da hepatite C não elimina o risco de progressão para carcinoma hepatocelular em pacientes com fibrose avançada e cirrose!
Galeria
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Referência
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Banca
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©Ankiclass
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