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at 12:47 a.m. Mar, 25, 2024
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mateus94
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Imunoglobulina + vacina
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Apresentação
A hepatite A é uma doença infecciosa causada pelo vírus hepatovirus, pertencente à família Picornaviridae. É mais comum em países subdesenvolvidos e regiões com más condições de higiene e saneamento básico, afetando principalmente crianças de 6 a 15 anos de idade. A transmissão ocorre principalmente por via oro-fecal, através do consumo de água ou alimentos contaminados, ou por contato interpessoal. A transmissão parenteral ou sexual é rara. O vírus tem um período de incubação de 15 a 45 dias, durante o qual há uma alta quantidade de vírus nas fezes.
Fisiopatologia
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Clínica
Pacientes com hepatite A podem ser assintomáticos ou apresentar sintomas inespecíficos, que simulam um quadro respiratório ou gastroenterite. Os sintomas típicos incluem icterícia, prurido, colúria e acolia fecal. Inicialmente, os pacientes podem ter fadiga, mal-estar, náuseas, vômitos, redução de apetite, alterações do paladar e olfato, dores articulares, musculares, cefaleia, fotofobia, faringite, tosse, coriza e febre. A febre é mais comum na hepatite A e E, e menos frequente nas hepatites B e C. Na fase ictérica, surgem os sintomas típicos da hepatite A, além de rash cutâneo, hepatomegalia, hipersensibilidade hepática, esplenomegalia e linfadenopatia cervical. Também podem ocorrer manifestações clínicas extrahepáticas, como artralgia, vasculite leucocitoclástica, artrite, glomerulonefrite, púrpuras, crioglobulinemia, neurite óptica, mielite transversa, miocardite, trombocitopenia e anemia aplástica.
Diagnóstico
Para diagnosticar a hepatite A, além das manifestações clínicas, é necessário realizar análises laboratoriais. As principais alterações laboratoriais incluem níveis elevados de transaminases (TGO > TGP), que podem estar até 10 vezes acima do normal. Esses níveis aumentam cerca de 3 a 4 semanas após o início dos sintomas e permanecem elevados por aproximadamente 30 dias após a exposição ao vírus. As bilirrubinas geralmente estão 10 vezes abaixo do limite de normalidade, com predomínio da bilirrubina direta. A fosfatase alcalina costuma ser inferior a 400 UI/L. No hemograma, é comum observar neutropenia e linfocitose. Além disso, é importante analisar os marcadores sorológicos da hepatite A. O anti-HAV IgM positivo indica hepatite aguda. Se o anti-HAV IgM for positivo juntamente com o anti-HAV IgG positivo, também indica hepatite aguda. Se o anti-HAV IgM for negativo e o anti-HAV IgG for positivo, isso sugere que a pessoa já teve hepatite A ou foi vacinada contra ela.
Conduta
A infecção por hepatite A geralmente é autolimitada, não exigindo tratamento específico além do suporte sintomático. Recomenda-se repouso, uso de antitérmicos e antieméticos para o controle dos sintomas, evitando o consumo de drogas hepatotóxicas e bebidas alcoólicas por um período de 6 meses a 1 ano. A hepatite A não se torna crônica e tem um bom prognóstico, com recuperação completa em cerca de 2 a 3 meses em aproximadamente 85% dos pacientes.
A infecção por hepatite A geralmente é autolimitada, não exigindo tratamento específico além do suporte sintomático. Recomenda-se repouso, uso de antitérmicos e antieméticos para o controle dos sintomas, evitando o consumo de drogas hepatotóxicas e bebidas alcoólicas por um período de 6 meses a 1 ano. A hepatite A não se torna crônica e tem um bom prognóstico, com recuperação completa em cerca de 2 a 3 meses em aproximadamente 85% dos pacientes.
Galeria
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Referência
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